domingo, junho 28, 2009

One word: hilarious!







When God left the ground to circle the world


"Boy With A Coin" by Iron and Wine


sexta-feira, junho 26, 2009

It's absolutely true


I've nothing much to offer / Eu não tenho muito para oferecer
There's nothing much to take / Não há muito para levar
I'm an absolute beginner / Eu sou um principiante absoluto
And I'm absolutely sane / E eu estou absolutamente são
As long as we're together / Contanto que estejamos juntos
The rest can go to hell / O resto pode ir para o inferno
I absolutely love you / Eu absolutamente amo você
But we're absolute beginners / Mas nós somos principiantes absolutos
With eyes completely open / Com olhos completamente abertos
But nervous all the same / Mas igualmente nervosos

If our love song / Se nossa canção de amor
Could fly over mountains / Pudesse voar acima das montanhas
Could laugh at the ocean / Pudesse rir do oceano
Just like the films / Apenas como nos filmes
There's no reason / Não haveria nenhuma razão
To feel all the hard times / Para sentir todos os tempos difíceis
To lay down the hard lines / Para impor as linhas duras
It's absolutely true / Isto é absolutamente verdadeiro

Nothing much could happen / Nada mais poderia acontecer
Nothing we can't shake / Nada que nós não pudéssemos sacudir
Oh, we're absolute beginners / Oh, nós somos principiantes absolutos
With nothing much at stake / Com nada mais a arriscar
As long as you're still smiling / Contanto que você ainda esteja sorrindo
There's nothing more I need / Não há nada mais que eu precise
I absolutely love you / Eu absolutamente amo você
But we're absolute beginners / Mas nós somos principiantes absolutos
But if my love is your love / Mas se meu amor é seu amor
We're certain to succeed / Nós teremos certeza do sucesso

If our love song / Se nossa canção de amor
Could fly over mountains / Pudesse voar acima das montanhas
Sail over heartaches / Velejar sob as inquietações
Just like the films / Apenas como nos filmes
There's no reason / Não haveria nenhuma razão
To feel all the hard times / Para sentir todos os tempos difíceis
To lay down the hard lines / Para impor as linhas duras
It's absolutely true / Isto é absolutamente verdadeiro

terça-feira, junho 23, 2009

Musiquinha

Happy to have Not to have not



I'm adaptable
And I like my role
I'm getting better and better
And I have a new goal
I'm changing my ways
Where money applies
This is not a love song

This is not a love song
This is not a love song
This is not a love song
This is not a love song

I'm going over to the over side
I'm happy to have
Not to have not
Big business is
Very wise
I'm inside free
Enterprise


domingo, junho 21, 2009

Amore mio, come ti voglio bene!


Os amores de Públio Ovidio Nasão
tradução: José Feliciano de Castilho (1858)

Sobre o autor
Publius Ovidius Naso/Públio Ovídio Nasão nasceu em 20 de março de 43 a.C. em Salmona. Segundo observa Tassilo Orpheu Spalding (Dic. Lit. Latina) :“é um dos poetas que nas suas obras deixou mais notícias autobiográficas que qualquer outro.”

sábado, junho 20, 2009

She fights for her life


And She fights for her life
As she puts on her coat
And she fights for her life on the train
She looks at the rain
As it pours
And she fights for her life
Where people are pleasently strange
And counting the change
And She goes...
Nobody knows

quinta-feira, junho 18, 2009

St. Kilda Beach - Winter'89


St Kilda Beach - Winter 1989 - Melbourne, Austrália.
Adoro descobrir coisas novas! Outro dia, no youtube, me deparei com um 'novo artista' chamado Jóhann Jóhannsson que nunca tinha ouvido falar! Gostei tanto que salvei algumas músicas nos meus 'favoritos'. Mais tarde, no ócio da madrugada, resolvi fuçar as inspirações motivadoras desse artista e me deparei com o poeta romano Gaius Valerius Catullus (ac. 84 dc. – ac. 54 dc.). Seu poema inusitado Odi et amo (odeio e amo, em tradução livre), é imenso, cheio de barbaridades e de declarações de amor e ódio, obviamente, além de dar nome à uma das faixas do músico.

Leia o poema na íntegra aqui.

Sobre o músico
Jóhann Jóhannsson é músico, compositor e produtor nascido na Islândia. Ele também dirige o selo da gravadora Kitchen Motors, em Reykjavík. Trata-se de uma organização artística / grupo de pesquisa e consultoria / selo especializado em instigar colaborações, promover concertos e exibições, performances e óperas de câmara, bem como a produção de filmes, livros e apresentações no rádio baseados nos ideais de experimentação, colaboração e busca por novas formas de arte. Ouça o trabalho do músico no LastFm.

*
De quebra ainda encontrei a música com imagens da Austrália! Geniallius!
:-)

Do Spaghetti

Veja mais fotos interessantes aqui.

*
A palavra italiana spaghetti vem do diminuitivo de spago, que quer dizer 'corda'.

A história do meu amado macarrão
Um dos pratos mais populares de todo o mundo moderno já fazia sucesso na antiguidade. Prova disso é a existência de relatos em textos assírios e babilônios sobre a existência de uma pasta cozida à base de cereais e água, cuja data remonta a 2.500 a.c.

A primeira referência e mais próxima ao ocidente vem do macarrão cozido que está no livro de discussões rabínicas chamado Talmud, em Jerusalém. O itriyah, dos antigos hebreus, era uma espécie de massa chata usada em cerimônias religiosas.

Na Roma antiga, século VII a.c., comia-se uma papa de farinha cozida em água, chamada pultes. Com legumes e carne eram chamadas de puls púnica. Com queijo fresco e mel, puls Julia. Mas na versão mais comum, o macarrão teria chegado ao ocidente pelas mãos de Marco Polo, mercador veneziano, que visitou a China no século XIII.

Entretanto, na Itália, já em 1279, 16 anos antes do retorno de Marco Polo, foi registrada uma cesta de massas no inventário de bens de um soldado genovês de nome Ponzio Bastione. A palavra macaronis, usada no inventário, seria derivada do verbo maccari, de um antigo dialeto da Sicília, significa achatar e que, por sua vez, vem do grego makar, que quer dizer sagrado.

O termo macarrão foi usado na Idade Média para indicar vários tipos de massas. A versão mais aceita pelos historiadores faz referência aos árabes, que seriam 'os pais' do macarrão, levando-o à Sicilia no Século IX - quando conquistaram a maior ilha italiana.

Os árabes chamavam o macarrão de itrjia. Era uma massa seca para melhor conservação nas longas travessias pelo deserto. Nesta época, a Sicilia tornou-se o centro mais importante do comércio e exportação de macarrão. Os navegadores genoveses transportavam o produto para importantes portos do Mediterrâneo, como Nápoles, Roma, Piombino, Viareggio.

Fontes: LIFE e Gastronomia Brasil.

terça-feira, junho 16, 2009

Se gritar 'pega ladrão'...

Charge - Amarildo

A nuvem negra que pairou sob o Senado ainda não se dissipou - e nem vai! Sarney é que o diga... Ainda tem muito pano pra manga, muito caroço nesse angú, muita merda pra jogar no ventilador. A gente (infelizmente) não viu nem o primeiro capítulo desse filme. Estamos no início da sessão, mas tem gente querendo devolver o ticket de entrada. E pudera: eu também devolveria, se fosse possível. Vejo que muita conversa vai e que muita matéria vem, e aquele leitor mais 'desavisado' fica perdido, feito cego em tiroteio com as notícias que estampam as principais manchetes dos jornais e revistas. Pois bem, eu resolvi colocar uns links aqui para esclarecer os últimos acontecimentos. Boa leitura!

Link 1 - Os recentes escândalos no Congresso e as providências que foram tomadas.
Link 2 - Agenda política de 15/06 a 19/06/09 - quarta-feira (17), o STF vai julgar a obrigatoriedade do diploma de jornalista.
Link 3 - Noblat em "Sai, Sarney!"
Link 4 - Eleição no Irã: Lula perde outra oportunidade de ficar calado.

*

segunda-feira, junho 15, 2009

Repetindo os mesmos erros, dói em mim ver que toda essa procura não tem fim. E o que é que eu procuro afinal?


O Silêncio das Estrelas - Lenine

O homem 'em busca de mais', era o princípo da loucura de Claudio Tovar, em Diário de Um Louco que estreou nesta semana no Sesc de Copacabana. Diante deste prisma, qualquer um de nós poderia ser o louco, porque querer ser ainda é não ser - embora alguns sonhos pareçam tão reais. E a confusão toda em cena, 'os dias sem ano', a catarse que não entendi ali, foram me tomar em casa como um cavalo livre, com pinotes e sem cabresto.

Do pensamento
Talvez o maior incômodo da loucura não seja a ausência do 'sentido da vida', mas o fato de ver o mundo - que já é insuportável nesse pouco que percebemos como 'seres normais' - completamente amplificado. O 'querer ser mais' joga o sujeito para um lado da margem do rio. É uma forma de escolha, assim como dizer um sim ou um não. E a cada dia que passa, esse sujeito escolhe ser diferente de várias maneiras e vai testando intensidades, novos costumes: a revelia! Esta é a forma encontrada por ele de desorganizar o que alguém organizou - alguém que ele não conhece, alguém que ele não se importa.

"A formação delirante que julgamos ser uma produção patológica é, na verdade,
uma tentativa de cura, um processo de reconstrução.”
Freud: O Caso Screber

*

sexta-feira, junho 12, 2009

Mudar o país



Itatiaia, janeiro de 1997.

"Este texto é para Maria ler depois da minha morte que, segundo meus cálculos, não deve demorar muito. É uma declaração de amor. Não tenho pressa em morrer, assim como não tenho pressa em terminar esta carta. Vou voltar a ela quantas vezes puder e trabalhar com carinho e cuidado cada palavra. Uma carta para Maria tem que ter todos os cuidados. Não quero triste, quero fazer dela também um pedaço de vida pela via de lembrança que é a nossa eternidade.

Nos conhecemos nas reuniões de AP (Ação Popular), em 1970, em pleno Maoísmo. Havia uma clima de sectarismo e medo nada propício para o amor.

Antes de me aventurar andei fazendo umas sondagens e os sinais eram animadores, apesar de misteriosos. Mas tínhamos que começar o namoro de alguma forma. Foi no ônibus da Vila das Belezas, em São Paulo. Saímos em direção ao fim da linha como quem busca um começo. E aí veio o primeiro beijo, sem jeito, espremido, mas gostoso, um beijo público. A barreira da distância estava rompida para dar começo a uma relação que já completou 26 anos!

O Maoísmo estava na China, nosso amor na São João. Era muito mais forte que qualquer ideologia. Era a vida em nós, tão sacrificada na clandestinidade sem sentido e sem futuro. Fomos viver em um quarto e cozinha, minúsculos, nos fundos de uma casa pobre, perto da Igreja da Penha. No lugar cabia nossa cama, uma mesinha, coisas de cozinha e nada mais. Mas como fizemos amor naquele tempo! Foi incrível e seguramente nunca tivemos tanto prazer.

Tempos de chumbo, de medo, de susto e insegurança. Medo de dia, amor de noite. Assim vivemos por quase um ano. Até que tudo começou a “cair”. Prisões, torturas, polícia por toda a parte, o inferno na nossa frente. Fomos para o Chile. E ali, chamado por Garcez para elaborar textos, acabei no agrado de Allende, que os usou em seus discursos oficiais. Foi a primeira vez que eu vi amor virar discurso politico…

Depois passamos por muita coisa até voltar. Até que a anistia chegou e nos surpreendeu. E agora, o que fazer com o Brasil?

Foi um turbilhão de emoções: o sonho virou realidade! Era verdade, o Brasil era nosso de novo. A primeira coisa foi comer tudo que não havíamos comido no exílio: angu! com galinha ao molho pardo, quiabo com carne moída, chuchu com maxixe, abóbora, cozido, feijoada. Um festival de saudades culinárias, um reencontro com o Brasil pela boca.

Uma das maiores emoções da minha vida foi ver o Henrique surgindo de dentro de você. Emoção sem fim e sem limite que me fez reencontrar a infância.

Depois do exílio, nossas vidas pareciam bem normais. Trabalhávamos; viajávamos nas férias, visitávamos os amigos, o Ibase funcionava, até a hemofilia parecia que havia dado uma trégua. Henrique crescia, Daniel aos poucos se reaproximava de mim, já como filho e amigo.

Mas como uma tragédia que vem às cegas e entra pelas nossas vidas, estávamos diante do que nunca esperei. A Aids. Em 1985, surge a notícia da epidemia que atingia homossexuais, drogados e hemofílicos. O pânico foi geral. Eu, é claro, havia entrado nessa. Não bastava ter nascido mineiro, católico, hemofílico, maoísta e meio deficiente físico.

Era necessário entrar na onda mundial, na praga do século, mortal, definitiva, sem cura, sem futuro e fatal. E foi aí que você, mais do que nunca, revelou que é capaz de superar a tragédia, sofrendo, mas enfrentando tudo e com um grande carinho e cuidado. A Aids selou um amor mais forte e mais definitivo porque desafia tudo, o medo, a tentação do desespero, o desânimo diante do futuro. Continuar tudo apesar de tudo, o beijo, o carinho e a sensualidade.

Assumi publicamente minha condição de soropositivo e você me acompanhou. Nunca pôs um “senão” ou um comentário sobre cuidados necessários. Deu a mão e seguiu junto como se fosse metade de mim, inseparável. E foi. Desde os tempos do cólera, da não esperança, da morte do Henfil e Chico, passando pelas crises que beiravam a morte até o coquetel que reabria as esperanças. Tempo curto para descrever, mas uma eternidade para se viver.

Um dos maiores problemas da Aids é o sexo. Ter relações com todos os cuidados ou não ter? Todos os cuidados são suficientes ou não se deve correr riscos com a pessoa amada? Passamos por todas as fases, desde o sexo com uma ou duas camisinhas até sexo nenhum, só carinho. Preferi a segurança total ao mínimo risco.

Parei, paramos e sem dramas, com carências, mas sem dramas, como se fosse normal viver contrariando tudo que aprendemos como homem e mulher, vivendo a sensualidade da música, da boa comida, da literatura, da invenção, dos pequenos prazeres e da paz. Viver é muito mais que fazer sexo. Mas para se viver isso, é necessário que Maria também sinta assim e seja capaz dessa metamorfose como foi.

Para se falar de uma pessoa com total liberdade é necessário que uma esteja morta e eu sei que este será o meu caso. Irei ao meu enterro sem grandes penas e principalmente sem trabalho, carregado. Não tenho curiosidade para saber quando, mas sei que não demora muito.

Quero morrer em paz, na cama, sem dor, com Maria do meu lado e sem muitos amigos, porque a morte não é ocasião para se chorar, mas para celebrar um fim, uma história. Tenho muita pena das pessoas que morrem sozinhas ou mal acompanhadas, é morrer muitas vezes em uma só. Morrer sem o outro é partir sozinho. O olhar do outro é que te faz viver e descansar em paz. O ideal é que pudesse morrer na minha cama e sem dor, tomando um saquê gelado, um bom vinho português ou uma cerveja gelada. Te amo para sempre,

Betinho.″

*

"Solidariedade a gente não agradece, se alegra."

Sobre o autor:
Herbert de Souza, (o Betinho), foi sociólogo e ativista político, fundador do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) e da campanha Natal Sem Fome.

*

O amor em tempos de desamor

Foto: David E. Scherman, 1941

Carta a D. - Uma História de Amor é um romance entre André Gorz com a inglesa Doreen – que passou a se chamar Dorine após adotar a cidadania francesa. Eles foram casados durante 60 anos e nutriam uma paixão avassaladora um pelo outro. Mas uma fatalidade recai sobre o casal: ela sofre de câncer e caminha para a morte.

O autor inicia a carta dizendo: “Você está para fazer oitenta e dois anos. Encolheu seis centímetros, não pesa mais que quarenta e cinco quilos e continua bela, graciosa e desejável. Já faz cinquenta e oito anos que vivemos juntos, e eu amo você mais do que nunca. De novo, carrego no fundo do meu peito um vazio devorador que somente o calor de seu corpo contra o meu é capaz de preencher”.

Gorz sabia que iria perder o “lugar de sua vida”. Ele entendia o quanto seria indispensável o suporte da sua amada e companheira Dorine que, na verdade, era mais que companhia: ele a considerava cúmplice do seu cotidiano.

Dorine era para André o filtro da vida, do que ele considerava real. Era através do incentivo e força dela que ele se dedicava a buscar, através da escrita, a decifração de si e do mundo:

“Você dizia que tinha se unido a alguém que não podia viver sem escrever, e sabia que quem quer ser escritor precisa se isolar, tomar notas a qualquer hora do dia ou da noite; que seu trabalho com a linguagem continua mesmo depois de largar o lápis, e pode inesperadamente se apossar dele por completo, bem no meio de uma refeição ou de uma conversa. (...) Amar um escritor é amar que ele escreva, dizia você. ‘Então escreva!’ ”.

“O amor é o fascínio recíproco de duas pessoas por aquilo que elas têm de menos dizível, de menos socializável; de refratário aos papéis e imagens delas mesmas que a sociedade lhes impõe; aos pertencimentos culturais. (...) Você havia me dado a possibilidade de escapar de mim mesmo e de me instalar num outro lugar, do qual você me trouxera notícia. Com você, eu podia deixar de férias a minha realidade”, escreve Gorz.

***

Não há salvação para o 'amor demais' senão pela via do suicídio a dois, até a última gota e a derradeira injeção letal que, aliás, Gorz e Dorine se aplicaram mutuamente, no outono de 2007, no retiro de Vosnon, para onde se mudaram, octogenários. Seria completamente impensado um outro final para uma história de amor que se quis eterna mesmo sabendo-se finita - um breve passeio sobre a insondável Terra dos Homens.

“Você acabou de fazer oitenta e dois anos. Continua bela, graciosa e desejável. Faz cinqüenta e oito anos que vivemos juntos, e eu amo você mais do que nunca. Recentemente, eu me apaixonei por você mais uma vez, e sinto em mim, de novo, um vazio devorador, que só o seu corpo estreitado contra o meu pode preencher. À noite eu vejo, às vezes, a silhueta de um homem que, numa estrada vazia e numa paisagem deserta, anda atrás de um carro fúnebre. Eu sou esse homem. É você que esse carro leva. Não quero assistir à cremação; nem quero receber a urna com as suas cinzas. (...) Dissemo-nos sempre, por impossível que seja, que, se tivéssemos uma segunda vida, iríamos querer passá-la juntos.”

OBS.: Essa carta foi escrita entre os dias 21 de março e 6 de junho de 2006. Em setembro, os dois foram encontrados mortos lado a lado...

(Carta a D. – História de um Amor”, de André Gorz. Tradução: Celso Azzan Jr. Posfácio: Josué Pereira da Silva. Annablume/Cosac Naify. 80 págs).



*

quarta-feira, junho 10, 2009

Don't worry I'm right here at home


Preciso relaxar, 2 dias de enxaqueca no stop...

People talk about me, baby
Say I'm doin' you wrong, doin' you wrong
Well, don't you worry baby
Don't worry
Cause I'm right here, right here, right here,
right here at home

*

terça-feira, junho 09, 2009

Dançando com as estrelas ♫♪ ♫♪♫

Dustin Hoffman e sua namorada Anne Byrne, praticando ballet (que meigo!), em 1967.

Joanne Woodward - vencedora do Oscar de melhor atriz em 1967 com o filme The Three Faces of Eve - dança com o seu marido Paul Newman, na festa da premiação.

Beatles George Harrison e Ringo Starr dançam com suas respectivas mães na festa da premiere de "A Hard Day's Night", Julho, 1964.

Sean Connery trocando uma ideia na pista com a atriz Barbara Luna, na premiere do filme "King Rat", Nov, 1965.

Sophia Loren dança com Rock Hudson em 1965.

Clint Eastwood dança com sua primeira mulher, Maggie, em 1965.

Sammy Davis Jr. dá o mal exemplo ao dançar na mesa de um hotel, maio - 1966.

Lucille Ball em uma de suas afetações em "I Love Lucy".

A periguete mór Marilyn Monroe dança com seu marido Arthur Miller no Waldorf Astoria, NY, abril de 1957.

Grace Kelly e o príncipe Rainier III dançam em um nightclub logo depois de terem anunciado o noivado, 1955.

Kirk Douglas e um ator vestido de policial, 1952, dançam durante a sessão de fotos promocionais do filme "Detective Story."

Jackie Gleason e Gene Kelly dançam com Ed Sullivan durante uma visita aos estúdios Gleason, em 1967.

Fred Astaire dança com Rita Hayworth, 1942 , em "You Never Were Lovelier"- o segundo filme dos dois juntos.

Hayley Mills estrela do espetáculo "Parent Trap", 1960, com apenas 14 anos.

Allen Jenkins e Joan Crawford, perdem a linha em 1942.


Fonte: LIFE

'Diário de Um Louco' entra em cartaz

E por falar em loucura - olha que coincidência! - nesta semana estreia a peça "Diário de Um Louco", com Claudio Tovar. O texto é de Nikolai Gógol e a direção de Alexandre Bordallo.

Fiquem atentos! Será na Sala Multiuso do Espaço Sesc - Rua Domingos Ferreira, 160 - Copacabana  - 6ªs e sábados, às 20h e domingos às 19h.

Da loucura


LEAR: Tu me chamas de bobo, rapaz?
BOBO: Abandonaste todos os teus outros títulos, mas esse
nasceste com ele.
Shakespeare: Rei Lear. (Ato I, 4)

***
Hamlet vai anunciar a Horácio sua intenção de fingir-se de louco e fazê-lo jurar que não irá denunciá-lo. (Ato I, 5).

... “por muito rara e extravagante que seja minha conduta, visto que,
talvez, no futuro julgue oportuno afetar maneiras estranhas, jurai que,
ao ver-me em semelhantes situações, nunca dareis a entender... que
sabeis alguma coisa a meu respeito.”

(Hamlet, William Shakespeare, Edited by Robert Hapgood, Cambridge University Press, 1999).



domingo, junho 07, 2009

Sui generis

O jornal australiano The Age fez uma apresentação linda para divulgar a exposição das obras de Salvador Dali que vai rolar a partir do dia 13/6 em Victoria - clique aqui para ver também...

sábado, junho 06, 2009

Viva l'Italia!

(Sophia Loren em dois momentos com o fotógrafo Alfred Eisenstaedt)

Glamour?





Fotos: Alfred Eisenstaedt - Sophia Loren

sexta-feira, junho 05, 2009

Hot couple




Foto: John Dominis - Steve McQueen and wife



You're awesome!

Having problems with making people smile? You gotta watch this film. Learn to talk and give compliments: you're awesome!

Validation is a fable about the magic of free parking. Starring TJ Thyne & Vicki Davis.

Frase da semana. Ops, digo, da vida

“Amar e desaparecer: eis coisas que andam juntas desde a eternidade. Querer amar é também estar pronto para Morrer”.
Nietzsche

Vidas paralelas

"As paralelas, bem sei, são feitas para se reunirem no infinito. Imaginemos outras que, indefinidamente, divergem. Sem ponto de encontro, nem lugar para as recolher. Freqüentemente elas não tiveram outro eco senão o de sua condenação. Seria necessário apanhá-las na força do movimento que as separa; seria necessário redescobrir o rastro instantâneo e fulgurante que elas deixaram quando se precipitaram para uma obscuridade onde "isso já não conta" e onde todo o "renome" é perdido. Seria como o inverso de Plutarco: vidas a tal ponto paralelas que já ninguém as pode reunir".
(Foucault, 1994, vol. III, p. 499).

quarta-feira, junho 03, 2009

100 filmes, 100 frases

A lista

1. Night of the Living Dead
2. Laura
3. Dead Poet's Society
4. Bladerunner
5. The Lost Weekend
6. Ocean's 11
7. Star Wars
8. Midnight Run
9. It Came From Outer Space
10. The Right Stuff
11. The Fugitive
12. The French Connection
13. Back to the Future
14. Castaway
15. Quiz Show
16. Silence of the Lambs
17. Titanic
18. The Magnificent Seven
19. Rainman
20. Galaxy Quest
21. Harold and Maude
22. Rosencrantz and Guildenstern are Dead
23. The Day The Earth Stood Still
24. The Apartment
25. The Great Escape
26. The Hustler
27. Ed Wood
28. The Jerk
29. Raiders of the Lost Ark
30. When Harry Met Sally...
31. Star Trek II: The Wrath of Kahn
32. MASH
33. The Breakfast Club
34. The King and I
35. Gentleman's Agreement
36. The Princess Bride
37. Yellow Submarine
38. Network
39. Mr. Roberts
40. Singles
41. Gone With the Wind
42. The Awful Truth
43. Goldfinger
44. The Manchurian Candidate
45. It's a Wonderful Life
46. The Blues Brothers
47. The Remains of the Day
48. Midnight Express
49. Waking Ned Devine
50. Roman Holiday
51. Cool Hand Luke
52. The Taking of Pelham One Two Three
53. The Adventures of Robin Hood
54. The Big Sleep
55. On the Waterfront
56. The Hudsucker Proxy
57. Dirty Harry
58. Monty Python and the Holy Grail
59. Finding Nemo
60. Ben Hur
61. Superman
62. The 39 Steps
63. Aliens
64. Men in Black
65. Clerks
66. Harvey
67. Marty
68. The Life and Times of Judge Roy Bean
69. All About Eve
70. Ferris Bueller's Day Off
71. The Wild Bunch
72. Young Frankenstein
73. The Bridge Over the River Kwai
74. The Usual Suspects
75. North by Northwest
76. Sunset Blvd.
77. Escape from NY
78. The Wizard of Oz
79. Casablanca
80. The Lion in Winter
81. Boogie Nights
82. The Shawshank Redemption
83. Almost Famous
84. The Maltese Falcon
85. The Natural
86. Being John Malkovich
87. The Professionals
88. Lawrence of Arabia
89. Ghostbusters
90. This is Spinal Tap
91. Citizen Kane
92. Angry Men
93. Office Space
94. To Kill a Mockingbird
95. Lock, Stock and Two Smoking Barrels
96. The Godfather
97. Fargo
98. L.A. Confidential
99. Once Upon a Time in the West
100. Lord of the Rings: The Fellowship of the Ring

Fonte: http://acrentropy.blogspot.com

Hello, children!

A qualidade do vídeo está péssima, mas o conteúdo...ah, o conteúdo! Simplesmente primoroso!!!


Christopher Walken's Three Little Pigs

Chanson très sympathique


Gerald De Palmas

terça-feira, junho 02, 2009

Pense no Haiti - Reze pelo Haiti

Catástrofes sempre uniram a humanidade desde que o tempo é tempo. E isso é um fato. Outro dia, navegando pelo facebook, vi uma frase interessante de um amiguinho virtual meu que questionava justamente essa leitura coletiva do que é o afeto. Ele dizia que "achava curioso perceber a sensibilidade das pessoas ao distante e não ao próximo". E fiquei pensativa. Claro que todo mundo leu os jornais nos últimos dias - não se fala em outra coisa além do Airbus seja na rua, na sala de aula, no banheiro, no elevador...Todos estão atentos ao fato trágico. O mundo parou. Ninguém mais fala da tragédia de Cocal, no Piauí (mortes e o rompimento da barragem de Algodões), também não se fala (quase) sobre a GM, por exemplo. Acho bonita e justificável a comoção popular diante do trágico. O sentimento de ajuda sob a angústia dos familiares das vítimas que possívelmente nunca poderão enterrar os corpos dos seus entes queridos é totalmente nobre - e quem não se lembra do sr. Ulisses Guimarães? Mórbido, mas real. Falo aqui da força da natureza, dessa capacidade de mudança na paisagem em segundos, do inesperado. Ora, ora, ora, me assusto com as minhas respostas inconscientes - o que não vem para somar, também não precisa dividir. E no fim das contas, todas as questões que tenho sempre recaem para dois pontos clássicos: qual será o lugar em que eu escolho colocar a minha sensibilidade? E quais são os meus reais critérios para entender o que é o afeto? O silêncio me parece mais animador.



"Ninguém/ Ninguém é cidadão/Se você for ver a festa do Pelô /E se você não for /

Pense no Haiti
Reze pelo Haiti
O Haiti é aqui
O Haiti não é aqui

E o venerável cardeal disser que vê tanto espírito no feto/ E nenhum no marginal."
(Música: Caetano Veloso e Gilberto Gil. Letra de Caetano Veloso)