terça-feira, fevereiro 23, 2010

Quem dança seus males espanta?



quinta-feira, fevereiro 18, 2010

E daí?

"Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais fortes, dos cafés mais amargos, dos pensamentos mais complexos e dos sentimentos mais intensos. Tenho um apetite feroz e os delírios mais loucos.Você pode até me empurrar de um penhasco mas... E daí? Eu adoro voar!" Clarice Lispector

segunda-feira, fevereiro 15, 2010

Deus e o diabo explicam TUDO sobre a criação do amor

domingo, fevereiro 14, 2010

From the movie Up in the air (quote)

And love is not the easy thing. Is the only baggage you can bring. Is all that you can't leave behind. (U2)

*
"How much does your life weigh? Imagine for a second that you're carrying a backpack. I want you to pack it with all the stuff that you have in your life... you start with the little things. The shelves, the drawers, the knickknacks, then you start adding larger stuff. Clothes, tabletop appliances, lamps, your TV... the backpack should be getting pretty heavy now. You go bigger. Your couch, your car, your home... I want you to stuff it all into that backpack. Now I want you to fill it with people. Start with casual acquaintances, friends of friends, folks around the office... and then you move into the people you trust with your most intimate secrets. Your brothers, your sisters, your children, your parents and finally your husband, your wife, your boyfriend, your girlfriend. You get them into that backpack, feel the weight of that bag. Make no mistake your relationships are the heaviest components in your life. All those negotiations and arguments and secrets, the compromises. The slower we move the faster we die. Make no mistake, moving is living. Some animals were meant to carry each other to live symbiotically over a lifetime. Star crossed lovers, monogamous swans. We are not swans. We are sharks."
***
Uau! George Clooney soube envelhecer com charme. Sempre quando olho para ele me vem à cabeça aqueles galãs antigos, estilo Clark Gable ou Sinatra, só que em uma versão mais atualizada e tal. E por falar em 'atualizada', no filme Amor Sem Escalas (título em português), o ator desempenha o papel dele mesmo - praticamente. O personagem, que viaja sem parar, não acredita na instituição do casamento e muito menos pretende se envolver seriamente com alguém - até, é claro, ser tombado pelo destino. O filme não é o marco de década nenhuma, como alguns 'intectualóides-psedo-inteligentes' disseram, inclusive no Facebook. A película tem uma mensagem clara, atualizada e divertida. E o mais importante: é de fácil assimilação sem ser medíocre. É um ótimo entretenimento, aliás. Mas também passa por questões sérias e 'profundas' do convívio humano, ao molde de Hollywood, lógico, e debate sobre o que vc pode ou não levar na sua bagagem pessoal. Vale o tempo.

quarta-feira, fevereiro 10, 2010

"O mundo pode ser um palco, mas o elenco é um horror."
(Oscar Wilde)

terça-feira, fevereiro 09, 2010

A ignorância é mesmo uma dádiva?

Conta outra, Zé Mané. Esse calor do Rio não é mole não. Eu tenho trabalhado muito, dormindo pouco e nos intervalos entre a realidade e ficção, a insônia. Deve ser uma fase. E por isso, espero confiante que passe logo. Mas eu não queria fala da insônia e sim, sobre a ignorância - ela é ou não é uma dádiva? Ontem eu tive uma vontade tão grande de conversar com alguém, sabe, mas já era tarde até para falar comigo mesma. Tanto que resolvi dormir. Tem dias que uma noite de sono basta para afastar pensamentos estranhos da cabeça. Outras vezes é preciso bem mais que uma noite. E foi assim. Uma vez eu li - em algum lugar ou me disseram, não sei - que a ignorância é uma dádiva.
De certo essa frase deve ter sido dita ou escrita por alguém de natureza passiva e nem um pouco curiosa, acredito. Aliás, passei muitos anos da minha vida sem entender muito bem essa frase, quando um estalo me acometeu: a ignorância é vista por muitos como 'um estado seguro' para se levar a vida. São tantos os aborrecimentos no dia-a-dia, tanta tecnologia - também é preciso levar em consideração a própria natureza da pessoa (em que lugar ela nasceu e cresceu), a falta de estudo e de interesse pelo novo e por aprender esse novo - enfim, tudo isso conta, que fica até compreensível, mas nem sempre aceitável, o fato de algumas pessoas insistirem em permanecer nesse 'ambiente seguro'. Tenho um exemplo de uma pessoa bem próxima à mim que por mais que eu ensine passo a passo o funcionamento de algum aparelho ou a pronuncia de alguma palavra, ela não assimila - ou não quer assimilar. E o que fazer nessas horas? Ter raiva? Bater a cabeça na parede? Não. Deixar rolar é o melhor remédio. Pelo visto o estresse só acontece para quem procura saber...

Cotidiano

Achei interessante essa passagem do livro de Stendhal, tanto, que resolvi postar aqui. Óbvio que a explicação ou a justificativa da história do autor sobre do ar tedioso e blasé nada tem a ver com a realidade de muitos. Mas, vez ou outra, faz parte da vida (também) perceber outras realidades, outros prismas para somar ao nosso entendimento. Afinal de contas, diferenças existem mesmo que seja debaixo do mesmo teto.

O príncipe Korasoff censura a tristeza do herói Julien Sorel:

"O ar triste não pode ser de bom tom; o que é necessário é o ar entediado. Se você está triste, há alguma coisa que lhe falta, alguma coisa que você não conseguiu. É mostrar-se inferior. Se você está entediado, ao contrário, o que é inferior é aquilo que em vão tentou agradá-lo".

("O Vermelho e o Negro", de Stendhal)