sexta-feira, outubro 09, 2009

Da série: obedece quem tem juízo


Estou desempenhando um trabalho (acadêmico) bem interessante com um ex-jornalista, hoje professor de comunicação social, em que o objetivo é reavivar a memória de uma grande revista destinada aos granfinos da década de 60. Para surpresa nossa, um renomado jornalista disse ter alguns exemplares - presente de uma amiga de longa data. Aliás, ele se adiantou em esclarecer, também, que não tinha nenhuma história a contar sobre a memória das edições e que era apenas um menino na época auge da publicação. Claro que é possível tirar leite de pedra, eu acredito nisso, sou uma pessoa positiva por natureza. Com ele poderíamos ilustrar o luxo da antiga edição, inclusive, fazendo um paralelo entre o trabalho atual deste colunista e o time de feras que compunha o staff da revista. Fora isso, não é preciso ser um profissional experiente para entender que a história (bruta) da revista nunca esteve com ele, e sim, com a amiga dele. Mesmo sendo questionado, o professor quis e insistiu para que um grupo (de três alunos) fosse entrevistar o camarada na casa dele. Entendo que seja um chamariz ter pessoas famosas nas pautas, especialistas e testemunhas da época para dar mais veracidade à história contada, mas tenhamos o mínimo de coerência, por favor! Ainda em tempo, nosso ex-jornalista e hoje professor pediu para que o restante do grupo, ou seja, aqueles que não estivessem entre os 'escolhidos' para esta entrevista fizessem as perguntas. Mas e os três alunos? Ok.